Durante o mês de outubro, pelo projeto "Teatro, pesquisa e extensão", estará em cartaz a peça O Balcão, todas as quartas-feiras, às 12h30 e às 19h30, na Sla Quorpo Santo da Reitoria da UFRGS (entrada gratuita).
A peça, com direção de Ana Paula Zanandrá e texto de Jean Genet, é resultado do trabalho das disciplinas de Ateliê de Criação II e Ateliê de Composição II, do DAD. O elenco conta com Douglas Carvalho, Elisa Volpatto, Kayane Rodrigues, Nara Wagner, Paola Morais, Priscilla Colombi, Ridete Pozzeti e Vanessa Silveira.
A história tem como cenário a "Casa das Ilusões de Madame Irma", um prostíbulo onde os clientes tem a possibilidade de realizar seus desejos e fantasias através da representação. As prostitutas se desmembram em vários personagens, criando um teatro dentro do teatro, ou seja, um meta teatro. Com isso se evidencia a fragilidade de certos papéis existentes em nossa sociedade, expondo uma indagação acerca do limite ente realidade e ficcção.
A peça é, na minha opinião, muito boa. Divertida, engraçada. Sim, engraçada. Muito engraçada. Mas, se digo isso, é por causa de um personagem em especial: o Chefe de Polícia. A atriz, Priscilla Colombi, representa um personagem caricatural, muito bem construído e articulado. Com total domínio do corpo, faz uma mulher, de baixa estatura, magra, usando shorts e sutiã se transformar em um machão daqueles que conhecemos muito bem. Os trejeitos, o sotaque, as expressões faciais, o ego masculino... Tudo é muito bem feito. A peça ganha nova vida, quando este personagem dá as caras no palco e, assim, a peça morre a cada vez que sai e rescussita a cada vez que volta à cena. Cheguei a ficar sem ar de dando rir em determinados momentos.
Mas, justiça seja feita, outros merecem aqui meu reconhecimento, em especial, Elisa Volpatto, a Madame Irma. A dona do bordel também é muito bem representada, formando com o Capitão do Polícia a dupla salvadora da peça. Provavelmente os papéis centrais que exercem facilitam sua aparição, mas com certeza sem talento isso se esvairia. Douglas Carvalho, nos papéis de General e, especialmente de Chantau, também contribui para o sucesso da peça. Mas, sem dúvias, Priscilla, com seu Chefe de Polícia rouba a cena e ofusca as outras estrelas.
Enfim, assisti à peça duas vezes e assitirei a terceira. Será que preciso dizer que recomendo?
"Mas baaaaaaaaah, baita roscão" quem não assistir...
A história tem como cenário a "Casa das Ilusões de Madame Irma", um prostíbulo onde os clientes tem a possibilidade de realizar seus desejos e fantasias através da representação. As prostitutas se desmembram em vários personagens, criando um teatro dentro do teatro, ou seja, um meta teatro. Com isso se evidencia a fragilidade de certos papéis existentes em nossa sociedade, expondo uma indagação acerca do limite ente realidade e ficcção.
A peça é, na minha opinião, muito boa. Divertida, engraçada. Sim, engraçada. Muito engraçada. Mas, se digo isso, é por causa de um personagem em especial: o Chefe de Polícia. A atriz, Priscilla Colombi, representa um personagem caricatural, muito bem construído e articulado. Com total domínio do corpo, faz uma mulher, de baixa estatura, magra, usando shorts e sutiã se transformar em um machão daqueles que conhecemos muito bem. Os trejeitos, o sotaque, as expressões faciais, o ego masculino... Tudo é muito bem feito. A peça ganha nova vida, quando este personagem dá as caras no palco e, assim, a peça morre a cada vez que sai e rescussita a cada vez que volta à cena. Cheguei a ficar sem ar de dando rir em determinados momentos.
Mas, justiça seja feita, outros merecem aqui meu reconhecimento, em especial, Elisa Volpatto, a Madame Irma. A dona do bordel também é muito bem representada, formando com o Capitão do Polícia a dupla salvadora da peça. Provavelmente os papéis centrais que exercem facilitam sua aparição, mas com certeza sem talento isso se esvairia. Douglas Carvalho, nos papéis de General e, especialmente de Chantau, também contribui para o sucesso da peça. Mas, sem dúvias, Priscilla, com seu Chefe de Polícia rouba a cena e ofusca as outras estrelas.
Enfim, assisti à peça duas vezes e assitirei a terceira. Será que preciso dizer que recomendo?
"Mas baaaaaaaaah, baita roscão" quem não assistir...
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