segunda-feira, 20 de outubro de 2008

O Retrato




Nos dias 25 e 26 de outubro, próximo sábado (20h) e domingo (19h30), estará em cartaz na sala 504 da Usina do Gasômetro, a peça O Retrato, mais uma produção do Grupo Neelic. A direção é da fundadora do grupo, Desirée Pessoa. O elenco conta com Lauana Lemos, Rosângela Fumagalli, Clau Fertsch, Juliana Wolkmer, Maikel Kolinski, Ramon Silvestri, Ana Lúcia Feijó e Bruno Fernandes.
A peça é embasada no texto de Oscar Wilde O Retrato de Dorian Gray, que versa sobre a obsessão do artista Hallward pela beleza dionisíaca do jovem Dorian. O artista conhece Dorian em uma festa da alta sociedade londrina e, encantado, faz dele seu modelo. Hallward se sente fascinado pelo belo e perturbador Dorian que se deixa envolver pelo olhar cínico e irônico de Lord Henry, o mesmo que define a beleza como uma forma de gênio. Confrontado com a beleza do seu retrato e a impossibilidade de preservá-la para sempre, Dorian troca sua alma pela juventude eterna.
O valor da peça é R$15,00.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

O Balcão




Durante o mês de outubro, pelo projeto "Teatro, pesquisa e extensão", estará em cartaz a peça O Balcão, todas as quartas-feiras, às 12h30 e às 19h30, na Sla Quorpo Santo da Reitoria da UFRGS (entrada gratuita).
A peça, com direção de Ana Paula Zanandrá e texto de Jean Genet, é resultado do trabalho das disciplinas de Ateliê de Criação II e Ateliê de Composição II, do DAD. O elenco conta com Douglas Carvalho, Elisa Volpatto, Kayane Rodrigues, Nara Wagner, Paola Morais, Priscilla Colombi, Ridete Pozzeti e Vanessa Silveira.
A história tem como cenário a "Casa das Ilusões de Madame Irma", um prostíbulo onde os clientes tem a possibilidade de realizar seus desejos e fantasias através da representação. As prostitutas se desmembram em vários personagens, criando um teatro dentro do teatro, ou seja, um meta teatro. Com isso se evidencia a fragilidade de certos papéis existentes em nossa sociedade, expondo uma indagação acerca do limite ente realidade e ficcção.
A peça é, na minha opinião, muito boa. Divertida, engraçada. Sim, engraçada. Muito engraçada. Mas, se digo isso, é por causa de um personagem em especial: o Chefe de Polícia. A atriz, Priscilla Colombi, representa um personagem caricatural, muito bem construído e articulado. Com total domínio do corpo, faz uma mulher, de baixa estatura, magra, usando shorts e sutiã se transformar em um machão daqueles que conhecemos muito bem. Os trejeitos, o sotaque, as expressões faciais, o ego masculino... Tudo é muito bem feito. A peça ganha nova vida, quando este personagem dá as caras no palco e, assim, a peça morre a cada vez que sai e rescussita a cada vez que volta à cena. Cheguei a ficar sem ar de dando rir em determinados momentos.
Mas, justiça seja feita, outros merecem aqui meu reconhecimento, em especial, Elisa Volpatto, a Madame Irma. A dona do bordel também é muito bem representada, formando com o Capitão do Polícia a dupla salvadora da peça. Provavelmente os papéis centrais que exercem facilitam sua aparição, mas com certeza sem talento isso se esvairia. Douglas Carvalho, nos papéis de General e, especialmente de Chantau, também contribui para o sucesso da peça. Mas, sem dúvias, Priscilla, com seu Chefe de Polícia rouba a cena e ofusca as outras estrelas.
Enfim, assisti à peça duas vezes e assitirei a terceira. Será que preciso dizer que recomendo?
"Mas baaaaaaaaah, baita roscão" quem não assistir...

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Ah o Inglês Britânico...

Lendo o blog de uma colega pude rir um pouco imaginando sua situação na Inglaterra tentando entender o Inglês britânico... O meu inglês ainda não é fluente, mas me imaginei em sua situação, tentando decifrar o inigalável sotaque britânico. Nunca viajei para o exterior, mas já pude sentir um pouco do que ela passou só por lembrar de um dos meus professores de inglês: o Fábio. Seu sotaque é o mais britânico possível, com todas as batatas na boca a que se tem direito! Se com ele falando devagar para que eu entenda já é difícil, imagina com alguém falando rápido?
Sem dúvidas o inglês britânico exige uma prática maior, ao menos para mim, pois acho o americano muito mais fácil, tanto de entender quanto de falar. O fato de estar em contato maior com filmes e músicas americanos com certeza ajuda nessa facilidade. Então, sugiro para quem quiser ir ver as horas no Big Ben, ouvir muitas músicas e ver muitos vídeos e filmes britânicos. Além, é claro, de nunca esquecer de falar como se tivesse uma batata na boca. Confira o post aqui!